A solidariedade é um estado de espírito que cada vêz mais se encontra menos nos seres humanos.
São ligações desejadas e mútuas entre Homens e Mulheres, entre Famílias, Grupos Sociais, Povos e Nações.
Passa por ser altruísta levando a que na comunidade ou no indivíduo as acções praticadas sejam reflectidas de modo a suprir em todo ou em parte as necessidades de um, de uns ou de muitos..
O Amor vem ou vive perto da solidariedade mas com ela não se deve confundir.
O Amor é algo que se sente mas que se não vê de forma nítida.
A solidariedade apresenta -se-nos diáriamente na sua prática, e nas suas vertentes mais variadas de uma forma mais ou menos visível no emarahado das relações humanas.
Uma pessoa solidária partilha ou tenta partilhar as necessidades quotidianas de outro ou outros e antevê calmamente sem esforço, a maneira mais discreta de acudir ao que de mais presente complica a vida ou o espírito dos que lhe estão perto ou longe.
Pode existir Amor sem o uso da solidariedade mas esta não existe por si só sem o sentimento de Amor. ao próximo ou ! Ao distante
Ambos os sentimentos, vivem isolados ainda que estreitamente e paradoxalmente ligados.
A solidariedade revê-se qual espelho, perante a atitude e o olhar de quem dela é alvo, quer seja dada sob a forma de um acto de grande visibilidade ou valor material, quer seja por um pequeno nada mas importante pormenor.
Quando se é solidário está-se a ser em primeiro lugar um amigo natural e coloca despercebidamente em si as acções e atitudes necessárias para usar sem demoras em favor do seu semelhante.
Fica mal a quem é solidário usar qualquer tipo de embandeiramento por justamente o ser.
A solidariedade não se mostra pratica~se e é quanto mais discreta mais digna e relevante.
As vitimas da falta de solidariedade continuada seja a que nível for são por isso a meu ver pouco atentas e até pouco receptivas ao termo. Tendendo a confundir amiúde esta como uma obrigação inerente.
Entre casais a confusão presta-se a estar mais presente visto a barreira entre a obrigação voluntária e desejável e a solidariedade no seu todo se interligarem de um modo mais próximo e por isso atreito a confusões fáceis e danosas do equilíbrio que se pretende.
Se à falta de entendimento e compreensão se juntar a falta da solidariedade os problemas tendem naturalmente a agravar-se porque, o valor mais importante é para lá do Amor "qualquer coisa" a solidariedade.
A solidariedade junta pessoas, grupos, etnias e Povos. É parte fundamental das Sociedades e um valor acrescido para uma vida a dois.
É consensual e não é por acaso a relevância que a solidariedade cada vez mais ocupa nas redes sociais globais.
Mas convém contudo não confundir as coisas, ou seja !. É conveniente estarmos conscientes do afastamento saudável dos topos de um e outro sentimento .
O Amor por defeito é um sentimento subsidiário, egoísta, egocêntrico e sempre impalpável.
Existe pelas mais variadas razões (escritas e cantadas) falsas ou verdadeiras mas nunca por solidariedade e ainda bem.
Pode ou não o Amor merecer (alêm da que lhe óbviamente está subjacente) a solidariedade livre e expontânea de que cada um dispõe ?
Nesta prespectiva, a questão aflora a divagação de uma forma completamente diferente.
Não é obrigatória a solidariedade extrapolada para alêm daquela que conscientemente se assume ao unirem-se seja de que forma for
homens e mulheres.
Sou apoiante de que ambos podem e devem ser o mais independentes possível uns dos outros é o desejável.
Há contudo quase sempre a necessidade ainda que de uma forma menos continuada recorrer à solidariedade que se pensa estar num ou noutro presente pelas mais variadas razões ao longo da vida.
Por vezes não está dísponivel a solidariedade, apenas o "Amor" está e os exemplos são muitos da falta desta nos dias de hoje quer seja entre Casais, Pais e Filhos, Famílias, Gerações, Povos,ou e Nações.
Daí !...Concluo que: Uma pessoa que não compreende a palavra solidariedade no seu todo ao ponto de ela própria se dessoladirizar é normalmente uma pessoa que da falta dela foi vitima.
Uma pessoa que da solidariedade dos outros se apossa e desvaloriza sem o notar por vezes, apenas parece manter à tona os seus interesses imediatos e futuros sendo por isso portadora de um sentido distorcido da solidariedade dos outros.
Ser solidário implica ser amigo e a amizade é sempre mas sempre, mais importante que o "amor" cor de rosa, interesseiro, possessivo e acima de tudo cego.
A pior coisa neste contexto para a solidariedade, deriva de não lhe ser dado o valor por aqueles que por ela nas mais variadas ciscunstâncias foram bafejados, não que esta seja uma sorte mas porque é de facto um bem.
A solidariedade é altiva, não é orgulhosa e não guarda ressentimento, é simples de dar, não se inventa em nós existe naturalmente nuns.... e noutros não.
Não é algo que se discuta ou sirva de arma de arremesso, não é um chapéu que se usa só porque está sol, é uma forma de ser e estar que deve ser respeitada ou pelo menos compreendida por quem dela é tocada.
É o minímo que se lhe pode dar e que ela sem exigir... Exige !
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