quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"DO BRANCO E PRETO DO MAR AO AZUL E VERDE DO ALBATROZ"













Pego nas imagens como que perdido no ar
troco-as de posição.
Deslizam-me pelos dedos e manipulo-as
ao prazer do coração do momento.
Voo num céu de Albatroz pelo meu mar de sempre
pela beleza dos lugares por tempestades vividas.

Junto ao voo picado um pouco de arte
em voo rasante numa voz que não inventei
e lembranças de voos que voei entre saudades.
A vida tem destas coisas  corremos sem fim
à procura  de uma  razão de uma parte de mim.
Derrubando escolhos sulcando tempestades.

Abraçando memórias sob asas sentidas.
Falta-me por vezes o ar quando voando
por tanta força do vento vezes seguidas.
Sempre o mar volta de novo acordando
do dormir que sonhando pensei voar
quando planando me vi suspenso no ar.