Se a massa de pão que nos resta
dos dias piores e dos anos melhores.
São a vida em nós saída de uma qualquer floresta
que sejam quadros pintados sem muitos pormenores.
Se a massa do pão que criámos
num tapete forrado de desejo e flores.
São a vida nova que a tempos desejámos
num pensamento que sejam paletas de mil cores.
Se a massa do pão ternamente elaborado
é feita de especiarias nascidas em campos de milho.
São a imagem do nosso eu deixado de lado
jardins à solta em esperança que salte do sol o brilho.