sábado, 7 de janeiro de 2012

"PALAVRAS SOLTAS COM PASSAS"

Mês de Janeiro é o mês de todas as preocupações que nos afectam quando projectamos o ano que começa.

De nada valem os 12 desejos que fazemos acompanhados de espumante e passas.

Repete-se o ritual mas os desejos tardam em se tornar realidade. É assim mesmo, não é o destino que nos guia nem a "divina previdência", somos nós quem no dia a dia (sempre pensando que temos pelo menos saúde), tentamos modelar o ano que começa.

Este ano de 2012 prevejo que muito dificilmente as coisas poderão melhorar num todo.
Mas (sempre os desejos) desejo que me engane rotundamente.
Os objectivos, pelo menos os meus são simples, daí  achar serem difíceis de alcançar.
Todas as coisas simples são difíceis como costumo dizer e pensar.
A arte multiforme simples é a mais procurada e a que mais êxito tem.
Tal se aplica  no meu entender aos desejos por mais simples que sejam.

Como vislumbrar um futuro melhor para os que estão em começo de vida caso dos  filhos e netos e outros familiares chegados.

Para uns, os mais velhos, resta passar sem piorar coisa simples, para outros os mais novos, apenas melhorar e não piorar, coisa simples também.
As perspectivas para 2012 contudo são vistas por mim como que através de um nevoeiro teimoso que teima em não deixar passar Sol que aqueça o pensamento.

O arrefecimento global de um ideal federalista para a Europa a par de um aquecimento global e letal por todo o Médio Oriente assim como a predisposição para a Ásia e a Rússia  implodirem arrastando tudo num mar de lava e conflitos sociais se não guerras, nada augura de sólido aos nossos desejos de todas as passas.

A ver vamos e gostava de ser mesmo pessimista em tudo que escrevendo, dos dedos se me solta.
Nada será fácil  mas que seja difícil dentro do tolerável.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"«SÓ MAIS UM CALDINHO»"

«Só mais um caldinho» era o que costumavas dizer para irmos embora no carocha azul claro, quando as nossas mulheres já dormiam pelos cantos.
Para trás, ficavam longas horas de conversa ao balcão a falar com o "espanta" e outros teus amigos da night.
Era sempre à segunda feira, noite em que estavas de folga. Percorríamos as capelinhas dos amigos e as conversas do costume mais as outras que apareciam.
Desde muito cedo tive uma certa admiração por ti, pela tua maneira de ser, pela tua família e pelo modo como agias como profissional.... e ela manteve-se pela vida.
Não fossem as curvas do destino que me afastaram do convívio até então e  mais uns caldinhos e conversatas poderíamos ter tido..
Obrigado por todo esses tempos, pelos discos do Isaac Hayes e do Barry Withe e também  pelas ajudas a quatro gerações de intrusos no Coconuts.
«Vai lá e dizes que és primo (a) do Victor Menino»
Espero que fiques bem e até um dia destes para mais um "caldinho"
Zé.