Sob esta luz que me aquece ou não
cá fico de novo pareço estar só
Penso na vida que parece ou não
um longo e triste sólidó.
É mais um preciso momento dos tais
que não sei sabendo a razão
porque estou a ficar assim
quando outros quem sabe assim não estarão.
Passam por esta luz que me aquece ou não
horas compridas amargas que sinto ou não
porque se parece que estou só não estou
e se assim estou não estou de solidão.
Sob esta luz que me aquece ou não
faço dela uma luz de rua estreita ou não
onde ponho algo da vida vida nua e bem
em que eu estando nela sou dela também.
Sob esta luz que me interroga ou não
como em quartos e celas de prisão ou não
olha para ela a luz, com paciência e coragem
se a primeira já perdi ainda me resta uma margem.
Sob esta luz que me aquece ou não
por vezes sinto que o rio nasce no mar
e que a nascente está para nascer
qua algo mudando mudou e vai voltar a mudar.
Tiro os sapatos e sento-me sob esta luz
que me aquece ou não depende do que eu quero que faça
e encho as maõs de coisas que não vejo mas sinto
e deixo-me embalar na onda que passa.
Sob esta luz que me aquece ou não
procuro satisfação naquilo em que me dei ou não
procurando uma razão para a razão que se perdeu
quando em vêz de descer subia e em vêz de nascer morreu.
Debaixo desta luz que me aquece
não fico nesta parado e só,pensando no que passei
deixo que o tempo desperte o tempo que já perdi
e faço do tempo um amigo agora que kácu te arrumei.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
SEGUNDO KÁCU
Ando de volta deste blog o "Kácus" desde fevereiro e de cada vêz que me apróximo dele fico com medo dos "kácus" que posso provocar.
Tenho medo de que estilhaços de "Kácus" provoquem ferimentos ou incómodos ainda que ligeiros nas mais variadas pessoas vivas que se movimentam na minha esfera de vida.
Ainda por cima, penso que já tenho mais de uma vida (sempre a mania das grandezas) mas é verdade.
Tenho a vida dividida em quatro grandes armários (devidamente protegidos) e é vasculhando «esmiúçando» neles que quero com calma e o maior discernimento possível pegar-lhes mexer neles tirar o pó e voltar a arrumá-los agora aqui no "KÁCUS" blog.
Não posso de deixar de mencionar aqui que o retomar desta ideia tem também muito a ver com o regresso à actividade em full time do meu coraçãozito.
Como tributo a ele a primeira foto do blog é-lhe dedicada.
Graças a ele os kácus serão mais ou menos cortantes conforme o momento, vou tentar seguir sempre o que ele me disser embora já saiba que a razão não é o forte do coração.
Serve-me contudo de desculpa o saber que grande parte das asneiras que se fazem na vida partem precisamente de dar priorioridade aos sentimentos irracionais do coração.
Depois acresce que não se muda de registo (primeiro o racional e depois o emocional) de um dia para outro.
Sempre tive até um pouco de orgulho quando me diziam que «tinha o coração ao pé da boca»e eu concordava.
Sempre fui de dizer na altura o que achava devia dizer e as asneiras foram muitas, assim serão por isso muitos os kácus que vou descobrir e expôr quando começar esta busca pelo passado.
Espero que consiga escolher os Kácus mais "jeitosos" para não partir a loiça toda logo nos primeiros artigos.
Vou assinar todos os Kácus com um nome árabe que agora não me lembro....mas sei que fáz héhéhéhéhé.
Até lá e como não tenho nenhum mais sugestivo vou usar o nome de.
ATETAP
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