Corre na vida em cega corrente o ribeiro
apertado nas margens dos seios do teu mar
levado nas cristas de tão eivada esperança
para essa foz que se renova em cada abraço
agitado que nos fazendo viver assim avança
mesmo que açoitados de agreste vento feio
descurando ele então se coração jaz prisioneiro.
mesmo que açoitados de agreste vento feio
descurando ele então se coração jaz prisioneiro.
E os cabelos em fogo irado revoltos de luar
clamam por desejos prementes de afagos
como se bastassem gestos inventados dar
para que rua abandonada se tornasse estrada
solta e a salvo dos azares que nos tocaram
os lábios molhados ferventes ausentes amargos
privados que estão do sonho do tudo e do nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário