Carrego no botão
da emoção
de modo a que
a escrita fale de amor
de fogo
de areia do mar e verão.
Sem parar
no verbo amar
nem passadeiras de rua
já que a pressa me sobra
de alma nua
que de tão viva me dobra.
Saem letras e palavras
versos que não esperavas
tão pouco eu.
Viviam na cor do breu
moravam na casa da lua.
Nítido arzinho de gente
ao carregar no botão.
brotam sem fim as palavras
de luares que a gente sente.
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