No acordar do dia
rego o jardim que trago
em mim enfeitado de ilusões
perdidas escondidas
amordaçadas
por momentos de fraqueza
instantes de incerteza
erráticos nas emoções.
Rego um canteiro de rosas
abraçado de buganvílias
banco de pedra no meio
onde relembro vigílias
entre pingos de incerteza
que caem soltos no peito
como brincos de princesa
juntos num amor perfeito.
É um jardim sem morada
que me faz e se desfaz
ao ritmo da alvorada.
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