Se a tua mão não tem nada
se o nosso amor morreu num dia
ajuda-me nesta melancolia.
Se não estranhas a crueza
dos lagos sem peixes
ou das ruas vazias...
espero que um dia me deixes
a dizer que não sabias.
Se nos teus olhos há escuro
e eu vislumbro que é dia
se achas que é medo incerteza
afago-te repetidamente o rosto
desse teu imenso segredo.
Vou-te dizendo baixinho que juro
que fiz tudo o que podia
em taças de sabor amargo mosto.
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