Deixei a porta encostada
para tu puderes entrar
quando saísses.
Fiquei na almofada
parado a não olhar
que fazer se tu partisses.
Senti bagos de uva
com sabor desconhecido
que não soube recordar.
Chorava a janela de chuva
vento que uivava perdido
na direção do teu mar.
Deixei a porta encostada
mas tu levaste a chave
sem o meu conhecimento.
Tinhas decisão tomada
outro ninho outra ave
saída de um mau momento.
Deixei a porta encostada
mas o vento ela fechou
para que não voltasses.
Tinhas saído do nada
quando o corpo me acordou
como brisa te tornasses.
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