Os degraus de pedra ou de corda ou de nada...
para cima ou para baixo... para dentro ou para fora...
fáceis ou difíceis escondidos ou não... fazem parte de nós.
A vida é feita de degraus infinitos uns que sobem outros que não...
mas que presentes estão nos caminhos que percorremos.
O amor e o ódio a alegria e a tristeza não passam sem eles.
Na juventude passam degraus despercebidos da gente
mais tarde são empecilhos os degraus que a idade sente.
O temor da distancia imaginada que logo se pressente.
Os degraus levam-nos ao amor à memória ao desdém
e à glória às portas da sorte e à beira da morte...
a cair desamparados se neles descuidados descemos.
Não podemos contudo passar sem evitar os degraus.
Não passam os dias e o tempo sem neles tropeçar-mos
quando descuidados os fazemos descendo... ou subindo o olhar.
Os degraus são fases da vida que queremos para cima
são parte de nós... quando nos sentimos descer
mesmo que não queiramos parar... para ver.
O olhar no horizonte é perdido por um degrau
que o sol se deitando abandona indolente ao luar.
Num instante às vezes bom...num momento às vezes mau.
Sem comentários:
Enviar um comentário