Percorro-te com o olhar
como num voar errático de gaivota
mar adentro de ti.
Saído das algas que sobram das profundezas
solto amarras e sulco qual veleiro
de velas de sal verdades e incertezas.
O nevoeiro cerrado desce da aurora
e pousa espelhando o teu luar
num horizonte de azuis e verdes desmaiados
do mar que percorri.
do mar que percorri.
Voa entre os mastros o albatroz
suspenso do ar que oiço em mil fados
de letras azuis e verdes trinados
que me afagam o rosto e o teususpenso do ar que oiço em mil fados
de letras azuis e verdes trinados
como se de tanta água restasse-mos
apenas nós.
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