A passagem do tempo tende a provocar desalento
como de alergia se tratasse crescente e constante.
As frivolidades exacerbadas dos dias, trazidas no vento.
tratam mal a memória deixando-a madrasta da realidade presente
pois que ignorando todos, tudo se torna mais ignorado.
Ardemos na fogueira dos dias incompletos sempre diferentes
e nesse arder às cegas resta inerte o pensar desalentado
já que o nada persiste continuar se como gémeo passado.
De nada vale o poder vazio se habita na consciência.
De nada vale o pensar que troça da condição de humano.
De nada vale a conduta apregoada esvaziada de experiência.
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