quinta-feira, 30 de outubro de 2014

"NEBLINAS"
















Não lembro o último beijo
na neblina da memória
mas lembro o primeiro
carregado de desejo
no inicio da nossa história.
Outras coisas mais eu lembro
se me puser a pensar
nas horas tardias
vadias
nos dias sempre a esperar
esperando o tempo passar.
É !
A memória tem destas coisas
como se de um funil se tratasse
que estreito dentro de nós
despeja momentos salteados
de tristezas e "glórias".

Pureza estranha esta nos consome
quando tudo está perdido
quando nada faz sentido
causando um vazio enorme.

E num espaço entre marés
ficamos  plasmados sentidos sem ver
na areia as marcas deixada p´los pés
que o amor de então nos fez percorrer.



 

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