Sem me ver... encontro o mal de que padeço
por um espelho avariado me refletir
em forma de sombras esvanecidas
e que na tempestade de pé adormeço
sem reler as páginas que não quero lidas
feitas de histórias que recuso repetir.
A oralidade rodeia as sombras em meu redor
como se vagas de pensamento obtuso lhe dessem forma
tornando vago e difuso o ansiado por mim pormenor
de pé mantenho o sonho num mar de limos e teias empastado
passando a exceção a ser mais do que uma norma
e o olhar rodopiando se torna enfim fugaz de cansado.
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